ABL ELEGE O ESCRITOR E DIPLOMATA GERALDO HOLANDA CAVALCANTI PARA A SUCESSÃO DO BIBLIÓFILO JOSÉ MINDLIN
A novo Acadêmico recebeu 20 dos 39 votos possíveis e foi eleito em primeiro escrutínio. Em segundo ficou o candidato Eros Grau, com 10, seguido de Muniz Sodré, com 8. Um voto foi em branco e Martinho da Vila não foi votado..
A Academia Brasileira de Letras (ABL) elegeu, em sessão secreta, na tarde de hoje, o novo ocupante de sua Cadeira 29, na sucessão do bibliófilo José Mindlin, falecido em São Paulo no dia 28 de fevereiro deste ano. O vencedor foi o diplomata e escritor Geraldo Holanda Cavalcanti, que recebeu 20 votos.
“Geraldo é um excelente crítico, bom poeta, prosador de mão cheia e em muito vai acrescentar á Academia. A ABL ganha um novo e excelente companheiro, um irmão”, declarou a Secretária-Geral da ABL, em exercício interino da Presidência, Ana Maria Machado.
O Presidente Marcos Vinícios Vilaça declarou: “A Academia teve constatada sua vitalidade com essa eleição, que movimentou não apenas o espaço interno, mas gerou expectativas na comunidade. O resultado indica, mais que qualquer coisa, o fortalecimento do protagonismo da ABL”.
Geraldo Holanda Cavacanti obteve em primeiro escrutínio 20 dos 39 votos . Em segundo ficou o advogado, escritor e Ministro do Supremo Tribunal Federal Eros Grau, com 10, seguido do escritor, ensaísta e atual Presidente da Fundação Biblioteca Nacional, Munis Sodré, com 8. Um voto foi em branco e Martinho da Vila não recebeu qualquer voto. O novo Acadêmico recebeu seus confrades em recepção em sua casa.
A eleição, presidida pela Secretária-Geral Ana Maria Machado, no exercício interino da Presidência, por força do afastamento temporário do Presidente Vilaça, e foi decidida no primeiro escrutínio.
O NOVO IMORTAL
O pernambucano do Recife Geraldo Holanda Cavalcanti, além de diplomata e escritor, também é poeta, ensaísta e tradutor. Nascido em 6 de fevereiro de 1929, graduou-se Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Recife, em 1951. Diplomata por mais de quatro décadas, profissão a que dedicou a maior parte de seu tempo, serviu em Genebra, Washington, Moscou e Bonn, entre outras grandes cidades. Por sua obra como poeta, recebeu, em 2000, o Prêmio Fernando Pessoa, da União Brasileira de Escritores. Em 2007 publicou seu primeiro livro de ficção, “Encontro em Ouro Preto”, finalista do Prêmio Jabuti de 2008 na categoria “Melhor livro de contos e crônicas”.
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