domingo, 27 de junho de 2010

HOJE, NA BIENAL

Este artigo é um convite especial para você, leitor(a). Hoje, domingo, às 11 horas, no Espaço “Não Me deixes”, no Hall Central do Centro de Convenções, a Academia Fortalezense de Letras realiza sua segunda sessão em bienais do livro. Vá, esperamos por você. Será uma forma simples, leve, audaciosa e manifesta de aproximar uma nova academia do público que se pretende ver em eventos literários. Sabemos que tradições devem ser respeitadas, mas urge oxigenar a cultura, dando ênfase na comunicação entre os que escrevem e os que lêem, ainda que não sejamos sábios ou expoentes no que fazemos. Livro sem leitor é cadeado sem chave. Nessa reunião, o professor de literatura brasileira, Carlos Augusto Viana, falará sobre a obra literária de Rachel de Queiroz, enquanto o escritor José Luís Lira dirá de sua amizade - na varanda sertaneja - com a já então madura autora de “O Quinze”. Teremos a presença benfazeja de jovens integrantes de academias estudantis, que apoiamos. Tudo girará em torno da comemoração do centenário de nascimento de Rachel, patrimônio imaterial de todo o Estado do Ceará e, especialmente, da fortalezense cidade, onde nasceu e mantinha pouso. Se puder, dê um pulo lá, vale a pena, acredite. Vocês estão convidados a comparecer, não só a essa sessão, mas a todos os eventos da 9ª. Bienal Internacional do Livro do Ceará, aberta na sexta e que vai até o dia 18 próximo. Uma Bienal é uma festa múltipla, mas o seu objetivo central é o livro, esse pequeno objeto que nos faz distintos pelo saber. Vivemos, neste começo da segunda década do século XXI, a chegada de meios eletrônicos de leitura como o “Kindle” e o “IPad” que, ao contrário do que alguns pensam, não substituirão o livro, tampouco o escritor, o editor e nem arruinarão gráficas competentes. Serão apenas meios e estratégias a facilitar a leitura de livros na forma digitalizada. Ler, seja como for, ajuda a pensar, ficar mais centrado e infenso ao que não nos atrai ou incomoda. Abrir um livro, começar a lê-lo é um ato simples, despretensioso, mas pode enriquecê-lo. “O que estais lendo?”, perguntou Polônio a Hamlet. E você?

João Soares Neto,
da Academia Fortalezense de Letras

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